Os enfermeiros apresentam níveis moderados de felicidade no trabalho e baixos de trauma psicológico. Este foi o resultado do estudo publicado por Sofia Feitor e Elisabete Borges, da Escola Superior de Enfermagem do Porto.
No artigo intitulado “Felicidade no trabalho e trauma psicológico em enfermeiros”, as investigadoras tiveram como objetivo analisar a relação dos níveis de felicidade no trabalho e trauma psicológico em enfermeiros e a sua alteração em função de variáveis sociodemográficas e profissionais.
Foi realizado um estudo transversal com uma amostra de 113 enfermeiros. A recolha de dados foi feita através de questionário sociodemográfico e profissional.
Os resultados mostram que as variáveis: sexo, pessoas dependentes a cargo e atividades de lazer influenciam a satisfação com o trabalho. Também a idade, filhos, atividades de lazer, experiência profissional e horário de trabalho têm influência no trauma psicológico. Foi, assim, identificada uma correlação negativa fraca entre a satisfação com o trabalho e o trauma psicológico.
O estudo permitiu concluir que os enfermeiros apresentam níveis moderados de felicidade no trabalho e baixos de trauma psicológico. Sugere-se, então, que maiores níveis de felicidade podem proteger os profissionais de traumas psicológicos.
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