120 de Ciência: homens idosos são mais competentes para a gestão do cuidado e a proteção da saúde mental

Published by Ana Beatriz Matos on
Os homens idosos são mais competentes para a gestão do cuidado e proteção em saúde mental do que os homens jovens, em relação aos níveis de literacia em Saúde Mental. Esta conclusão foi retirada do estudo de Carlos Sequeira, docente da ESEP, em coautoria com investigadores brasileiros.
O artigo intitulado “COVID-19 no Brasil: existem diferenças no letramento em saúde mental entre homens jovens e idosos?” teve como propósito analisar a literacia em Saúde Mental de homens jovens e idosos residentes no Brasil no contexto da pandemia da COVID-19. Publicado na Revista Latino-Americana de Enfermagem, este é o primeiro estudo sobre literacia em Saúde Mental masculina e COVID-19.
A investigação contou com a realização de um estudo qualitativo com 87 homens, por através de um questionário online. Os dados foram estruturados com o método do Discurso do Sujeito Coletivo e analisados por meio do conceito teórico de literacia em Saúde Mental de Anthony Jorm.
A partir da análise de um discurso síntese sobre os componentes de literacia em Saúde Mental, surgiram seis ideias centrais: capacidade de reconhecer distúrbios específicos ou diferentes tipos de sofrimento psíquico; conhecimento e crenças sobre fatores e causas de risco; conhecimento e crenças sobre intervenções de autoajuda; conhecimento e crenças sobre a ajuda profissional disponível; atitudes que facilitem o reconhecimento e a procura de ajuda adequada; e conhecimento de como buscar informações sobre saúde mental.
Assim, foi possível concluir que existem diferenças na literacia em Saúde Mental de homens jovens e idosos residentes no Brasil no contexto da pandemia da COVID-19. Homens idosos mostraram-se mais competentes para a gestão do cuidado e a proteção em saúde mental do que os homens jovens, em relação aos níveis de literacia em Saúde Mental.
Wanderson Carneiro Moreira
Universidade de São Paulo, Brasil
Anderson Reis de Sousa
Universidade Federal da Bahia, Brasil
Rachel Serejo Cardoso
Universidade Federal Fluminense, Brasil
Aline Macêdo de Queiroz
Universidade Federal do Pará, Brasil
Marcia Aparecida de Oliveira
Universidade de São Paulo, Brasil
Carlos Sequeira
Escola Superior de Enfermagem do Porto, Portugal
O estudo que conta com o contributo das docentes da ESEP, Olga Ribeiro, Bárbara Gomes e Manuela Martins, conclui que o programa de reabilitação funcional teve um impacto positivo na diminuição da frequência e quantidade de perdas de urina.
O artigo de Manuela Martins, em coautoria, revela que as condições de trabalho constituem o fator limitador da promoção da capacidade física dos idosos.
O estudo permitiu concluir que estratégias de apoio social no contexto laboral pode prevenir ou reduzir o presentismo nos profissionais do ensino superior, bem como proporcionar uma melhor qualidade de vida.
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