Coping2Life
Promoção de estratégias adaptativas para o bem-estar de doentes oncológicos em fase terminal
Considerando a definição do foco de atenção coping subjacente ao modelo de intervenção como “disposição para gerir o stress que desafia os recursos que cada indivíduo tem para satisfazer as exigências da vida e padrões de papel auto-protetores que o defendem contra ameaças, percebidas como ameaçadoras da autoestima positiva; acompanhada por um sentimento de controlo, diminuição de stress, verbalização de aceitação da situação, aumento do conforto psicológico” (CIPE/ICNP, 2006, p.80), e o efeito positivo de um coping adaptativo na qualidade de vida e no bem-estar espiritual no decurso deste processo, serão indicadores da adequação e da eficácia das intervenções/atividades implementadas a verbalização por parte do doente de melhoria nestes diversos domínios.
Assim espera-se que o doente demonstre:
- Diminuição de stress;
- Aceitação da situação; perceção de controlo;
- Bem-estar emocional; bem-estar físico;
- Bem-estar funcional e bem-estar espiritual.
Serão ainda indicadores de adequação e de eficácia quando o doente consegue identificar estratégias de coping adaptativas, isto é consideradas pelo próprio como sendo promotoras de qualidade de vida e bem-estar e demonstrar o recurso a estratégias de coping mais adaptativas.
Unidade de acolhimento
Objetivos
Verificar se o modelo de intervenção é promotor da utilização de estratégias de coping mais adaptativas, com resultados positivos ao nível do bem-estar espiritual e da qualidade de vida nos doentes com doença oncológica na fase final de vida.
Parceiros
O projeto desenvolve-se em rede, com os seguintes parceiros:
Equipa de investigação
Filomena Pereira
Investigadora responsável