Estudo psicométrico da Versão Portuguesa do Módulo de Impacto Familiar do Inventário Pediátrico de Qualidade de Vida
Estudo psicométrico da Versão Portuguesa do Módulo de Impacto Familiar do Inventário Pediátrico de Qualidade de Vida
O estudo, da coautoria de docentes da ESEP, concluiu que a versão portuguesa do Módulo do Impacto Familiar do Inventário Pediátrico de Qualidade de Vida é uma medida fiável e válida.
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O estudo “Psychometric properties of the European Portuguese version of the Pediatric Quality of Life Inventory™ Family Impact Module” teve por objetivo avaliar as propriedades psicométricas da versão portuguesa do Módulo do Impacto Familiar do Inventário Pediátrico de Qualidade de Vida em pais de crianças/adolescentes com condições crónicas de saúde.

A versão em português europeu do Módulo de Impacto Familiar do Inventário Pediátrico de Qualidade de Vida foi administrada a 237 pais de crianças/adolescentes com condições crónicas de saúde. Os participantes foram recrutados do hospital de dia e/ou serviços de consulta externa de quatro hospitais do Norte de Portugal, sendo a maioria mães, com idades compreendidas entre os 31 e os 50 anos. O questionário foi preenchido online através da plataforma REDCap.

A Análise Fatorial Confirmatória indicou bom ajuste do modelo hierárquico proposto por Varni e colegas e os valores da consistência interna encontrados foram elevados.

Assim, considera-se que a versão em português europeu do Módulo de Impacto Familiar do Inventário Pediátrico de Qualidade de Vida é um instrumento válido e fiável, para a avaliação do impacto das condições crónicas pediátricas na qualidade de vida dos pais e funcionamento da família, permitindo assim obter informação útil para o desenvolvimento de intervenções que melhorem o bem-estar das famílias com condições crónicas pediátricas.

O artigo, publicado na Journal for Specialists in Pediatric Nursing, foi desenvolvido por Lígia Lima, Maria Do Céu Barbieri-Figueiredo, Teresa Martins, Luísa Andrade, docentes da Escola Superior de Enfermagem do Porto, e Sara Lemos, estudante de doutoramento da ESEP/ICBAS.

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