Safecare
SafeCare
Supervisão clínica para a segurança e qualidade dos cuidados
As alterações sentidas nos últimos anos em Portugal a nível do Sistema Nacional de Saúde, particularmente pelas imposições apresentadas pelo Ministério da Saúde às instituições de saúde a nível da certificação da qualidade, levaram a que estas se vissem obrigadas a desenvolver um conjunto de esforços com vista à certificação e/ou acreditação dos seus sistemas internos. A qualidade tornou-se um pilar fundamental em qualquer sector de atividade e particularmente no sector da saúde, deixando de ser um fator opcional, transformando-se numa prioridade, uma exigência e um requisito da gestão.
O crescente interesse das instituições de saúde pela qualidade tem sido alvo de atenção nas últimas décadas e a promoção da melhoria contínua da qualidade passou a fazer parte dos seus objetivos, facto consolidado através da adoção de uma cultura de qualidade e segurança, só possível através do empenho de todos os profissionais da instituição.
A necessidade de contribuir para os ganhos em saúde nos clientes decorrentes do exercício profissional dos enfermeiros e de aumentar o conhecimento no que diz respeito à relação da criação e implementação de um modelo de supervisão clínica em enfermagem, com implicação na melhoria da qualidade e segurança dos cuidados, resultou numa parceria entre a Escola Superior de Enfermagem do Porto (ESEP) e algumas instituições de cuidados de saúde, facto que conduziu ao projeto “Supervisão Clínica para a Segurança e Qualidade dos Cuidados” (C-S2AFECARE-Q), onde foi concebido um Modelo de Supervisão Clínica (SafeCare).
O modelo SafeCare resulta da evolução do Modelo de Supervisão Clínica Contextualizado (MSCEC), e tem sido reconhecido pelo impacto positivo que tem gerado tanto nos profissionais como nas instituições de saúde onde tem vindo a ser implementado, visíveis pelas alterações a nível dos Indicadores Sensíveis à Supervisão Clínica em Enfermagem (IS-SCE) selecionados.
De forma geral, o SafeCare promove melhores resultados na gestão de conflitos, melhores resultados a nível da fundamentação das práticas, conduzindo a cuidados de melhor qualidade, mais seguros para os clientes e com níveis mais elevados de satisfação profissional.
Neste momento, o SafeCare apresenta uma nova visão, com objetivos mais alargados mantendo como mote a segurança e a qualidade dos cuidados através da adoção de processos de supervisão clínica em enfermagem, abraçando outro público alvo e outros contextos. Não deixando cair como público a supervisão de pares, o SafeCare é alargado aos estudantes de enfermagem e aos familiares cuidadores. Face ao contexto da atual pandemia por COVID-19, esse novo contexto, foi também incluído no SafeCare.
Unidade de acolhimento
Objetivos
Responder às necessidades de Enfermeiros, estudantes e familiares cuidadores em termos de supervisão;
Criar modelos de supervisão que respondam às necessidades dos Enfermeiros, dos estudantes e familiares cuidadores e que visem a segurança e a qualidade dos cuidados;
Implementar modelos de supervisão que respondam às necessidades dos Enfermeiros, dos estudantes e familiares cuidadores e que visem a segurança e a qualidade dos cuidados;
Implementar e aperfeiçoar o SafeCare (Modelo de Supervisão Clínica em Enfermagem);
Avaliar os ganhos que a implementação de modelos de supervisão pode produzir na segurança e qualidade dos cuidados através da avaliação de Indicadores Sensíveis à Supervisão Clínica em Enfermagem (IS-SCE);
Avaliar os ganhos que a implementação de modelos de supervisão pode produzir na segurança e qualidade dos cuidados através da satisfação profissional, da Prática baseada na evidência e das capacidades de inteligência emocional;
Identificar contributos da adoção de processos de supervisão clínica durante o período de Pandemia por COVID-19.
Parceiros
O projeto desenvolve-se em rede, com os seguintes parceiros:
- Escola Superior de Enfermagem do Porto (ESEP)
- Unidade Local de Saúde de Matosinhos
- Instituto Politécnico de Viana do Castelo
- Centro Hospitalar Universitário de São João
- Centro Hospitalar Universitário do Porto.
Financiamento


