NEURHIV
NEURHIV
Sintomatologia neurocognitiva em idosos portadores do vírus da imunodeficiência humana
A demência e o HIV constituem-se como dois graves problemas de saúde pública. Apesar da aposta na prevenção e dos recursos disponibilizados nos diversos países da UE, tem havido um declínio pouco significativo no número de novas infeções por VIH na última década. Entretanto, verifica-se uma associação entre a infeção por HIV e a ocorrência de demência. A infeção por HIV pode causar degeneração cerebral e conduzir a uma deterioração cognitiva progressiva (?HIV-associated neurocognitive disorders?) (HAND). Mesmo com a introdução de novos antiretrovirais, estes transtornos continuam a ser uma realidade.
A expectativa de vida em geral e para as pessoas com VIH continua a melhorar, bem como o período em que as pessoas se mantêm sexualmente ativas. Pessoas com limitações cognitivas têm problemas com a adesão ao tratamento. É provável que estejam mais desinibidas e sejam também mais propensas a comportamentos de risco (por exemplo, relações sexuais desprotegidas), o que representa um risco maior de transmissão do vírus. Estudos epidemiológicos apontam para um risco acrescido de infeção em pessoas com 50 ou mais anos de idade.
Unidade de acolhimento
Objetivos
Realizar uma revisão integrativa da literatura para analisar evidências nesta área;
Descrever e estimar a distribuição espacial e temporal dos casos de SIDA nos idosos em Portugal (Região Norte), de 2008 a 2015;
Determinar o perfil demográfico e social das pessoas idosas que vivem com infeção pelo HIV;
Identificar razões para o aumento da incidência de infeção nessa população;
Conceber um programa piloto envolvendo dinâmicas preventivas e promoção da adesão ao regime terapêutico em pessoas já infetadas.
Parceiros
O projeto desenvolve-se em rede, com os seguintes parceiros: