120 de Ciência: maioria das crianças dorme o número de horas recomendadas

Published by Ana Beatriz Matos on
O artigo intitulado “Avaliar o padrão de sono de crianças de 12 a 36 meses” foi realizado pelas docentes da ESEP, Cândida Koch e Margarida Reis Santos, em coautoria com Catarina Marinho e João Duarte.
De forma a realizar um estudo transversal, foi recolhida uma amostra de 808 crianças com idades compreendidas entre os 12 e os 36 meses, que frequentam a creche no distrito de Viseu, em Portugal. Os dados foram obtidos através de um questionário aplicado aos pais das crianças, num período de tempo entre novembro de 2018 e setembro de 2019.
Os dados recolhidos mostraram que, numa semana, as crianças dormiam entre 9h 30m e 18h, enquanto que, no fim de semana, o seu sono tinha uma duração entre 9h e 19h. Também foi possível verificar que, no fim de semana, as crianças deitavam-se e acordavam mais tarde do que durante a semana. Por fim, constatou-se que a maioria não dormia a sesta da manhã, apenas a da tarde.
O estudo concluiu que a maioria das crianças dorme o número de horas recomendadas, sendo que as mais novas são aquelas que dormem mais. Para além disso, os resultados demonstraram a importância da educação para a saúde direcionada aos pais sobre a relevância de manter um padrão de sono adequado à criança, que deve ser transmitida pelos enfermeiros durante as consultas de vigilância de saúde.
Catarina Marinho
Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Centro Hospitalar Tondela-Viseu, Portugal
João Duarte
Instituto Politécnica de Viseu, Portugal
Cândida Koch
Escola Superior de Enfermagem do Porto, Portugal
Margarida Reis Santos
Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Escola Superior de Enfermagem do Porto, Portugal
O estudo que conta com a colaboração das docentes da ESEP, Olga Ribeiro e Elisabete Borges, permitiu concluir que a violência repercute no comportamento do trabalhador, interfere no cuidado realizado, fragiliza o acesso e a segurança dos pacientes.
O artigo publicado em coautoria com o docente da ESEP, Francisco Sampaio, revelou que a versão portuguesa da Nursing Delirium Screening Scale apresenta uma elevada sensibilidade e especificidade para a avaliação de delirium num contexto cirúrgico.
O artigo que conta com a participação do docente da ESEP, José Carlos Carvalho, teve por objetivo perceber as possibilidades e particularidades da participação das Escolas de Enfermagem e Faculdades de Enfermagem lusófonas na Rede de Conhecimentos em Enfermagem.