Estudo relaciona a Saúde Mental Positiva e vulnerabilidade psicológica nos estudantes universitários
Novo estudo publicado avalia a saúde mental positivas nos estudantes universitários e a sua relação com a vulnerabilidade psicológica.
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Novo artigo desenvolvido por Sónia Teixeira, Regina Pires, José Carlos Carvalho, Isilda Ribeiro, Teresa Rodrigues e Carlos Sequeira da ESEP/CINTESIS, em coautoria com outros investigadores, pretendeu avaliar a saúde mental positiva e a sua relação com características sociodemográficas, literacia em saúde mental e vulnerabilidade psicológica.

O estudo descritivo-correlacional “Positive Mental Health in University Students and Its Relations with Psychological Vulnerability, Mental Health Literacy, and Sociodemographic Characteristics: A Descriptive Correlational Study”, teve como alvo os estudantes universitários com idades compreendidas entre os 17 e os 62 anos, tendo a recolha de dados sido obtida por intermédio de um questionário online para avaliar variáveis demográficas e, ainda, avaliar a saúde mental positiva, a vulnerabilidade psicológica e a literacia em saúde mental, tendo participado 3.405 estudantes.

O estudo agora publicado na editora MDPI, concluiu que 67,8% dos estudantes revelaram um nível elevado de saúde mental positiva, 31,6% apresentaram nível médio de saúde mental positiva e 0,06% tiveram um nível baixo de saúde mental positiva. Os resultados demonstraram que estudantes do sexo masculino reportaram maior satisfação pessoal e autonomia na saúde mental positiva em comparação com estudantes do sexo feminino.

Ainda, destaque-se que estudantes sem bolsas de estudo tiveram valores mais altos nos scores de saúde mental positiva do que aqueles com bolsa. Realce, ainda, para o facto de estudantes não deslocados de casa reportaram um maior controlo da sua saúde mental positiva em comparação com aqueles que estavam longe de casa.

Por fim, o estudo sublinha que estudantes universitários com menor vulnerabilidade psicológica e maior literacia apresentaram resultados mais altos no que se refere à sua saúde mental positiva.

As conclusões retiradas deste estudo poderão contribuir para identificar as necessidades de intervenção na saúde mental positiva de jovens.

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