FallSensing Games: aplicação para prevenção de quedas
FallSensing games
O artigo desenvolvido pelas docentes da ESEP Nilza Nogueira e Fátima Araújo, em coautoria com Joana Silva, Isabel Nogueira, Maria Neto Pacheco, Joana Lopes teve como objetivo avaliar a usabilidade da aplicação por idosos num centro comunitário.
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A prevenção de quedas entre os idosos tem impulsionado o desenvolvimento de soluções tecnológicas, que requerem testes em contextos clínicos e estudos robustos que precisam de validação prévia de procedimento e ferramentas de recolha de dados.

Neste sentido, o artigo “Physical Exercise Program on Fall Prevention Using Technological Interface: Pretest Study” teve por objetivo testar o processo de recolha de dados, treinar a equipa e testar a usabilidade da aplicação FallSensing Games por idosos num centro comunitário.

Este estudo foi conduzido como um pré-teste para um futuro estudo piloto. Os idosos foram recrutados num centro de dia. Foram realizadas sessões de exercício físico utilizando a interatividade da aplicação FallSensing Games.

No total, participaram na investigação 11 idosos. A idade principal foi 75,08 anos, principalmente do sexo feminino com baixo nível de escolaridade. Clinicamente, os resultados mostraram um grupo de idosos com comorbilidades.

A avaliação da capacidade funcional mostrou compromisso em diferentes atividades do quotidiano. A ferramenta de recolha de dados permitiu uma fácil interpretação. Contudo, a estrutura necessitou de pequenos ajustes para facilitar o processo de recolha de dados. Para a avaliação da prevalência do medo de cair, identificou-se a necessidade de acrescentar uma questão: tem medo de cair?. A realização de testes funcionais sob orientação e presença de enfermeiros de reabilitação garantiu segurança aos participantes.

O estudo, realizado por Nilza Nogueira, Joana Silva, Isabel Nogueira, Maria Neto Pacheco, Joana Lopes e Fátima Araújo, demonstrou que os jogos interativos foram bem aceites pelos idosos, e os exercícios físicos permitiram a recolha de dados sobre a funcionalidade dos idosos, como número de repetições nos testes, amplitude de movimento, duração dos movimentos e execução de cada ciclo. No que diz respeito  ao treino dos enfermeiros, para a implementação da intervenção, permitiu o domínio da tecnologia, levando a um maior rigor na execução do procedimento.

Assim, apesar das limitações do estudo pré-teste e dos resultados, este estudo contribui para a melhoria da investigação em contextos clínicos. O artigo permitiu concluir que, no futuro estudo piloto, é necessário delinear um estudo com métodos mistos (quantitativo e qualitativo), enriquecendo os resultados da investigação.

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